No sábado e domingo últimos milhares de pessoas visitaram o 1º Salão Imobiliário Rio Grande, que aconteceu no Partage Shopping Rio Grande. No final, os 16 expositores avaliaram o evento como altamente positivo, já que foi uma oportunidade das empresas fortalecerem suas marcas e captarem novos clientes. Todos foram unânimes em afirmar que participarão de um próximo evento, desde que tenha a parceria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e da CAIXA Econômica Federal. Como se sabe, o Salão Imobiliário foi uma iniciativa do Sinduscon com o patrocínio master da Caixa, co-patrocínio da Innovar Incorporações, New House e Bairro Nova Rio Grande e apoio institucional da Prefeitura Municipal.

Participaram do Salão Imobiliário construtoras, incorporadoras, imobiliárias, empresas de locação de equipamentos, empresas de materiais de construção e de esquadrias, Senai, Sociedade de Engenheiros e Arquitetos (Searg), Conselho Regional dos Engenheiros e Arquitetos (CREA)  Prefeitura, CAIXA e Sinduscon. Os estandes das empresas forneceram várias informações sobre seus produtos e o público inda teve à disposição pipoca e erva para o mate. Uma maquete do loteamento Bairro Nova Rio Grande foi um dos locais que mais chamou atenção do público no evento. O Sinduscon ofereceu, ainda, um coquetel para convidados e parceiros.

Já se fala no 2º Salão Imobiliário

A assessoria de comunicação do Salão Imobiliário fez uma pesquisa de satisfação junto aos expositores. Todos foram unânimes em elogiar o evento e também em sugerir que a iniciativa aconteça todos os anos. O presidente do Sinduscon, Airton Viñas, adiantou que em novembro o vice-presidente da CAIXA, Jair Mahl, participará da reunião do Conselho Estadual da Construção Civil. O presidente do Sinduscon local também se fará presente e já irá tratar de uma nova parceria para a realização do 2º Salão. “Por nós o evento terá continuidade e pretendemos que seja sempre no mês de outubro”, declarou Viñas.

Indagado sobre este 1º Salão, o presidente do Sinduscon observou: “Dentro da nossa visão o evento atingiu os objetivos, que era a integração entre as imobiliárias e todos os participantes, entre si e com a comunidade, bem como a venda de imóveis para a redução dos estoques. Estamos ainda num momento difícil da economia, mas está havendo uma recuperação lenta e acreditamos que, com o Salão Imobiliário, demos alguma contribuição para que a economia se movimente também em nosso município. Já sabemos que muitos expositores estão saindo daqui (do salão) com algumas negociações iniciadas e que terão continuidade nos próximos dias. Portanto, estamos muito satisfeitos”.

Prefeito e CAIXA

Na abertura do evento, sábado à tarde, a gerente regional de Habitação da CAIXA, Carolina Fonseca Victoria, salientou que a participação do Sinduscon ”foi fundamental, porque não teríamos condições de mobilizar o setor da construção sem essa parceria”. Lembrou que a CAIXA historicamente incentiva feirões da casa própria nas capitais, enquanto este ano os recursos foram descentralizados e beneficiaram cidades do interior do país, como foi o caso de Pelotas e Rio Grande na região. ”Neste Salão de Rio Grande trouxemos seis gerentes ligados ao setor da construção civil, para prestarem todas as informações, especialmente sobre financiamentos, ao público e expositores”. Informou que, neste ano a CAIXA investiu R$ 60 bilhões em habitação no país, sendo que R$ 360 milhões na região.

O prefeito Alexandre Lindenmeyer salientou que a parceria neste evento “é a primeira de outras antas que poderemos realizar com o Sinduscon”. Disse que o Salão Imobiliário tem a possibilidade de atrair novos investimentos na área da construção e imobiliária do município. Propôs, ainda, que se solicite ao governador Eduardo Leite que ele mobilize os demais governadores visando a majoração dos valores destinados aos programas habitacionais. Observou que no passado, até 2016, o  Governo Federal investiu R$ 20 bilhões nas faixas de 1, 1 e meio e dois salários mínimos, enquanto agora a previsão é de apenas R$ 2,8 bilhões, “que não paga as contas dos projetos que temos em andamento”.

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